24/04/2023

Obesidade: Doença ou estética?

Inicialmente, é importante destacar que o excesso de peso não está somente atrelado a questão estética, mas que os tratamentos vinculados aos pacientes, diagnosticados com obesidade, auxiliam ou diminuem os potenciais riscos decorrentes da doença.

Em outras palavras, a obesidade é considerada uma enfermidade, inclusive impactando na saúde pública, uma vez que, para além da saúde orgânica, influencia também na saúde mental, ocasionando diversos sintomas, sejam principais ou decorrentes do diagnóstico.

O tratamento da doença depende de diversos fatores. Contudo, apesar de muitos tratamentos estarem vinculados ao acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para acompanhar o paciente, poderá existir também a indicação de outros recursos específicos, como, por exemplo, utilização de medicações e realização de cirurgias.

Como mencionado no exemplo acima, a utilização de medicamentos para controle de peso, bem como a realização de cirurgia, objetiva, em casos concretos, o reestabelecimento do bem-estar, equilíbrio físico e psicológico, melhora dos sintomas, diminuição de riscos do excesso de peso, disfunções endócrinas, minimizando, assim, outros problemas de saúde em geral.

Certo é que a utilização dos tratamentos específicos, sempre que prescrito pelo profissional que assiste o paciente, não pode se confundir com fins estéticos. Isto porque, agora, não existe o propósito de favorecer a aparência, mas de melhorar a qualidade de vida.

Dessa forma, pelo fato de o tratamento da doença obesidade estar vinculado ao direito à saúde e não estar atrelado para fins meramente estéticos, por via conseguinte, devem ser custeados pelos planos e operadoras de saúde, ou até mesmo, pelo SUS — Sistema Único de Saúde.

Conclui-se, portanto, que acaso o paciente sofra com a doença e obtenha negativa dos tratamentos, faz-se necessário consultar especialistas na área, a fim de obter a orientação adequada sobre os seus direitos.


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